Eleito a 20 de Junho de 2020, como presidente do Atlético Sport Aviação (ASA) para o ciclo olímpico 2020/24, rendendo no cargo Domingo Adriano, o emblemático dirigente desportivo e antigo futebolista do emblema aviador, José Luís Prata, tem estado distante da varinha-mágica para resolver os problemas estruturantes do clube do aeroporto.
Mergulhado numa crise financeira sem precedentes e entregue à sua própria sorte, com as infra-estruturas degradadas, e uma sede social com imagem desoladora, negando categoricamente a grandiosidade de um clube que, em tempos idos, granjeou respeito e a mística de um clube histórico do país, cuja história começou a ser escrita no tempo colonial, conquistando títulos em diferentes modalidades, o ASA vive o pior momento da sua história, sob os olhares do sócio-fundador, Linhas Aéreas de Angola – TAAG.
Sendo uma das primeiras do país com campo de relva sintética, a Claque Magazine constatou que no campo Joaquim Dinis, restou apenas fragmentos de borracha e memórias de relva sintética, situação semelhante no pavilhão de basquetebol e andebol, com as bancadas e pisos destruídos. Adicionado a estás dificuldades está o volume de dívidas que o clube possui, originando vários casos em tribunal.
Longe do Girabola, desde a edição Zap 2018/19, a nível do futebol o clube se mantém vivo nos escalões de formação e presença milagrosa no campeonato provincial sénior de Luanda. No basquetebol, o ASA é um dos ausentes do 46º Campeonato Nacional de basquetebol.
Fundado a 1 de Abril de 1953 por um grupo de trabalhadores da antiga DTA, hoje TAAG, o Atlético Sport Aviação, cuja história se confunde com a da aeronáutica angolana, é um dos mais históricos clubes angolanos. Com quase sete décadas de existência, conta no seu palmarés vários campeonatos angolanos de futebol – incluindo um “Tetra” (1965-1968) e um “Tri” (2002-2004) – e duas Taças e três Supertaças de Angola, bem como participações em competições internacionais e vitórias.
